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quinta-feira, 28 de maio de 2009

A IRMANDADE DOSENHOR DIVINO ESPÍRITO SANTO DO VALE DO GUAPORÉ





CHEGADA DO BATELÃO EM GUAJARÁ MIRIM



APRESENTAÇÃO DA BASÍLICA DO SENHOR DIVINO ESPIRITO SANTO

Com certa ousadia, o Padre João Picard, Pároco, submeteu-me a idéia de pedir à Santa Sé o Título de “BASÍLICA” para o Santuário do Senhor Divino Espírito Santo de Costa Marques/RO!

Como pretender obter, para uma Igreja muito bela, por sinal, mas perdida numa cidadezinha do Oeste da Amazônia, este título tão prestigioso?

Aceitei, porém, de redigir, o pedido com as motivações seguintes, que me pareciam importantes:

· A origem afro-brasileira da devoção ao Divino Espírito Santo, trazida no Vale do Guaporé, no século 19, por alguns escravos católicos, foragidos das senzalas de mato Grosso;

· A surpreendente concentração internacional de devotos do D.E.S., brasileiros e Bolivianos, durante os 50 dias da “romaria do Divino”, iniciada na Páscoa e encerrada no dia de Pentecostes;

· A beleza cultural e o fervor dos hinos, cantos e ritos, vindos de Portugal, burilados pela religiosidade popular da Amazônia, que acompanham a visita da Coroa, do cetro e da bandeira do Divino, em sua peregrinação fluvial anual;

· A arquitetura inculturada, inspirada na pomba do Divino, no barco das romarias e na floresta amazônica, do Templo ao Senhor Divino Espírito Santo, erguido no centro do Vale do Guaporé;

· A maior e mais antiga manifestação religiosa da diocese de Guajará-Mirim e de toda Rondônia, pois a festa do Divino começou em 1894, quando nem o Estado, nem nossa Igreja Particular “existiam”, e ela teve uma admirável permanência até hoje (114 anos)!

A “Basílica” do Senhor Divino Espírito Santo, dizia nossa justificativa, seria uma homenagem aos corajosos escravos católicos dos quilombos do Guaporé, a seus descendentes, como a todos os ribeirinhos excluídos do Vale do Guaporé, e também às resistentes Irmandades do Divino, do Brasil e da Bolívia.

Agora, partilho a minha alegria com toda a diocese de Guajará-Mirim, pela elevação do Santuário do Senhor Divino Espírito Santo à categoria de Basílica Menor, no dia 07 de outubro de 2008. E expresso nossa gratidão ao Santo Padre Bento XVI, à Congregação do Culto Divino, ao Padre Damião Bermond, que teve a primeira idéia desta Igreja inculturada, ao Padre Paulo Verdier, construtor da bela obra, enfim a todos os amigos e benfeitores, que nos entregaram a BASÍLICA DO SENHOR DIVINO ESPÍRITO SANTO!

Guajará-Mirim, na Festa da Imaculada Conceição de Maria,

8 de dezembro de 2008.

Dom Geraldo Verdier,

Bispo diocesano.